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MPLA desvaloriza polémica e enquadra críticas de André Ventura como estratégia eleitoral em Portugal

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O MPLA procurou reduzir o peso político das recentes declarações de André Ventura sobre Angola e os seus governantes, classificando-as como “triviais” e enquadradas no contexto da campanha eleitoral portuguesa.

A posição foi assumida esta segunda-feira, 17, pelo secretário para Informação do Bureau Político, Esteves Hilário, à margem da reunião plenária da Assembleia Nacional.

O dirigente afirmou que os ataques do líder do Chega “seguem um padrão típico do populismo político”, apontando que “atacar tudo e todos, incluindo Angola, é uma estratégia que rende votos”.

Esteves Hilário acrescentou ainda que subsistem em Portugal “setores que mantêm algum saudosismo colonialista”, mas sublinhou que Angola “responde com a sua soberania” e que os assuntos internos do país “devem ser tratados pelos angolanos”.

A polémica reacendeu-se após Ventura ter criticado o discurso do Presidente João Lourenço nas celebrações dos 50 anos de independência, acusando Angola de humilhar Portugal e defendendo que Marcelo Rebelo de Sousa deveria ter reagido de forma mais dura.

Sem entrar em escalada verbal, o MPLA preferiu enquadrar o episódio como um movimento eleitoral previsível no panorama político português, afastando qualquer impacto nas relações institucionais entre os dois países, consideradas estáveis pelos observadores diplomáticos.

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