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Estado da Nação: criação de empregos entre maiores preocupações dos jovens

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Nesta quarta-feira, 15 de Outubro, o Presidente da República João Lourenço, irá descrever a actual situação do país e os respectivos desafios, em cumprimento da Constituição angolana.

O Correio da Kianda foi às ruas e ouviu a voz dos populares, a fim de saber quais as expectativas sobre o discurso do Chefe de Estado. Entre vários apelos de mudança, os cidadãos citaram a criação de emprego para os jovens como a maior preocupação.

“Melhoria, melhoria, queremos mais emprego para os jovens”, disse Jorge Teodoro.

A cidadã Eva António, lançou o seu apelo dizendo que gostaria de ver melhorada a nação, e frisou as áreas da saúde e educação como a mais importantes, ressaltando que há muitos técnicos da saúde desempregados.

Lembrou que quando se fala da educação não se pode esquecer que “Angola é um país que viveu a guerra, logo, precisa de atacar esta franja.

“Há alunos que entram no médio com uma idade e dai já não conseguem entrar no ensino público, porque há muitos moços que agora estão a ficar bandidos porque têm vontade de se formar e não têm como se formar. O Presidente deve sentar com a Ministra da Educação para ver esta questão”, disse.

O cidadão António Miguel avançou que o Presidente da República, devia ouvir as inquietações que o povo vive, em relação a economia e o transporte público.

Lamentou não haver transportes públicos, afirmando que “não há autocarros públicos que cheguem para a população” e que os autocarros da TCUL “são uma fachada”.

“Se nós vermos, do Benfica até ao Cacuaco não tem transporte público, és obrigado a apanhar os transportes particulares e isso está a nos gastar porque o nosso salário já não convém, nem estes cem mil ajudam, porque a maior parte da juventude angolana vive na renda, é a renda, os filhos no colégio, o pagamento da luz da água são muitos gastos”, realçou.

António Miguel falou também do desemprego, lembrando do perigo de existir muitos jovens como chamadores de táxi e na prostituição.

“O crime e a prostituição é praticado mais pela camada jovem porque não têm educação, não chegou a hora do camarada presidente obrigar a todos os administradores meterem centros de formação nas suas comunidades que impede os jovens adolescentes a andarem a procurar ferros para vender, uma criança que é o futuro da nação quando não tem educação já é um perigo”, afirmou.

O cidadão apelou que o discurso do Presidente da Republica seja realista, pois “a realidade está a vista do cidadão”.

“Disseram que o salário mínimo seria de cem mil, mas tem que ser para todos, há seguranças que ganham vinte mil kwanzas ou trinta mil kwanzas, mas foi dito que tem que subir, quando é lei tem que ser obrigatório e tem que ter fiscalização”, disse.

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