Receitas dos imóveis no estrangeiro devem servir para colmatar problemas candentes internos, diz analista

O político Alexandre Sebastião André disse hoje, 13, à Rádio Correio da Kianda que dá boa nota a notícia de que serão vendidos alguns imóveis do Estado angolano no estrangeiro, por se constituir na sua opinião em gastos desnecessários com a sua manutenção.

“Este comportamento, no meu ponto de vista julgo positivo na medida em que os imóveis do Estado angolano fora do país, geram gastos com a manutenção” sinalizou.

O especialista reagia a notas segundo as quais, o Presidente da República, João Lourenço, ordenou a alienação de 11 imóveis no estrangeiro, integrados no domínio privado do Estado angolano, mas que se “encontram em situação de disponibilidade e não existe especial conveniência para a sua manutenção.

Serão postas em venda as casas que serviram de residência oficial da Missão Permanente de Angola junto da UNESCO, todas em Paris, bem como outros imóveis que serviram de moradias oficiais da Embaixada de Angola no Brasil, no Reino Unido e na Hungria, como também as chancelarias na Bélgica e na Argentina.

Alexandre Sebastião André disse louvar essa boa nova, pelo facto de o país estar nessa altura em momento de contenção de gastos, e usar os dinheiros públicos com gastos internos que são candentes.

“Penso que o Presidente da República, tomou uma posição aceitável, porque com esses imóveis, o Estado poderá retornar os gastos feitos na compra daqueles imóveis para os cofres do Estado, e ser usado para problemas candentes internos” frisou.

O especialista fez estas declarações aquando do programa “Revista de Imprensa” desta emissora, emitido todas as segundas-feiras.

Alexandre Sebastião André afirmou por outro lado, no espaço de análise dos temas que dominaram destaque na imprensa angolana, que “o anúncio da construção da Siderurgia na província do Namibe, vai permitir alavancar o país para um desenvolvimento económico, por formas a poder ombrear com outros estados”.