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Economista antevê aumento dos preços de petróleo com encerramento de Estreito de Ormuz

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O economista José Lumbo antevê problemas estruturais para o globo, por conta do anúncio do encerramento a qualquer momento de um dos principais corredores comerciais e económicos do mundo.

Foi recomendado este domingo, 22, pelo Parlamento iraniano, o fecho do Estreito de Ormuz, cuja decisão final compete ao líder supremo da república islâmica, o ayatollah Ali Khamenei.

A Assembleia Consultiva Islâmica, o parlamento iraniano, recomendou o encerramento daquele que é um dos principais corredores comerciais e económicos do mundo.

A reunião teve lugar depois do envolvimento militar dos Estados Unidos na ofensiva desencadeada por Israel contra o Irão, atacando instalações nucleares do país.

José Lumbo disse não ser prudente que se efective o encerramento do Estreito de Ormuz, por onde passa cerca de 20% do comércio global de petróleo, afirmando que a acção provocaria uma disrupção significativa nos mercados energéticos, resultando num aumento bruto dos preços do petróleo e impactos em cadeias de abastecimentos globais.

A decisão sobre o encerramento de um dos principais corredores comerciais e económicos do mundo, ainda precisa de ser ratificada por outros órgãos iranianos, incluindo o Conselho Supremo de Segurança Nacional, segundo explicou um deputado e general iraniano citado pela imprensa internacional.

O economista José Lumbo apela assim a Organização dos Produtores de Petróleo (OPEP), embora admita não ser uma tarefa fácil, a perante esta ameaça, encontrar formas de se identificar um outro canal para substituir o já existente.

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