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UNITA “normaliza indicação de Adão de Almeida para presidência da Assembleia Nacional”

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O porta-voz da UNITA, Marcial Ndanchala, normalizou, em declarações à Rádio Correio da Kianda, na tarde desta quinta-feira, 13, a indicação de Adão de Almeida à presidência da Assembleia Nacional, afirmando tratar-se seguramente da continuidade, mudando-se aquele que em nome do MPLA assuma a liderança do Parlamento.

O até então ministro de Estado da Casa Civil do Presidente da República, Adão de Almeida, foi indicado hoje para assumir a presidência da Assembleia Nacional, substituindo Carolina Cerqueira, numa decisão tomada na primeira reunião extraordinária do Bureau Político do MPLA, realizada no auditório do Complexo Turístico do Futungo II, em Luanda.

“Seguramente que é a continuidade, mudando-se apenas aquele que em nome do MPLA será o presidente da Assembleia Nacional. Talvez ele confira ao exercício da função, o seu estilo pessoal, mas ele é sem dúvida disciplinado para com o seu partido, e vai seguir exactamente aquilo que é a postura do Grupo Parlamentar do MPLA na Assembleia Nacional”, sublinhou o político do Galo Negro.

Entretanto, Marcial Ndanchala recusou-se a fazer um balanço da prestação de Carolina Cerqueira no Parlamento, mas não deixou de destacar a sua sensibilidade quanto aos problemas dos deputados.

A UNITA diz esperar que o Presidente da Assembleia Nacional, seja quem for, faça apenas o seu trabalho e melhore a sua prestação enquanto representante do povo angolano que os elegeu.

“O que nós esperamos é fazer o nosso trabalho, seja quem for o presidente da Assembleia Nacional daqui para frente, e melhorarmos a qualidade da nossa prestação para com o povo angolano, que nos elegeu”, frisou Marcial Ndanchala.

Entretanto, o deputado pela Bancada Parlamentar do MPLA, Américo Cuononoca, explicou detalhadamente como será feita a transição na presidência da Assembleia Nacional, após a indicação de Adão de Almeida para substituir Carolina Cerqueira.

Segundo Cuononoca, a eleição do novo Presidente segue o regimento do Parlamento e a Constituição, sendo obrigatória a votação plenária pelos 220 deputados.

“A Assembleia Nacional vai convocar uma plenária extraordinária, muito em breve, para que os 220 deputados votem favorável ou não, a indicação do camarada Adão de Almeida. E nessa altura, depois da aprovação, a presidente cessante vai proceder a entrega das pastas, e logo o novo presidente vai entrar em funções, para o normal funcionamento da Assembleia Nacional” explicou, acrescentando que a votação pode ser feita por mão levantada ou por voto secreto, sendo essencial para a produção de um documento oficial que legitime a posse do novo Presidente.

Ouça as declarações no Jornal da Noite, da Rádio Correio da Kianda

 

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