Politica
UNITA diz que “condenação de dirigentes no Bié teve motivações políticas”
A UNITA disse que os tumultos ocorridos durante uma marcha do partido na província do Bié, em alusão a mais um aniversário do líder fundador Jonas Savimbi, cujos vídeos viralizaram nas redes socais teriam sido motivados por elementos estranhos ao Galo Negro.
De acordo com o secretário-geral da UNITA, Álvaro Chikuamanga Daniel, em conferência de imprensa, realizada esta quinta-feira, 28, em Luanda, o incidente que terminou com a agressão de alguns efectivos da Polícia Nacional no Bié, começou logo depois de a corporação ter durante a marcha indicado uma outra rota para a caminhada, sugestão que não foi bem acolhida.
O político da UNITA disse que a condenação dos dirigentes do partido no Bié, Amélia Bernardeth Chigunto e Aurélio Mesquita Marques, secretário municipal e adjunto respectivamente, foi feita na base de uma sentença já elaborada que o juiz se faria acompanhar desde a sua residência.
O Galo Negro “diz que a condenação de seus dirigentes, está eivada de motivações políticas, o que na sua posição levanta várias suspeições a todos os níveis”.
“Face a forma como foi conduzido o processo, os advogados de defesa vão requerer uma imposição de recurso para o tribunal competente da Relação de Benguela” sinalizou o político.
Importa referir que três cidadãos, na província do Bié, militantes da UNTA, no município do Cuito, foram esta terça-feira, 26, condenados a penas de prisão efectiva, por terem agredido efectivos da Polícia Nacional, durante uma marcha realizada pelo Comité Municipal do partido UNITA, naquela localidade.
Trata-se dos cidadãos Felizardo Nungulo Nambumba, condenado na pena de dois anos de prisão efectiva, Aurélio Mesquita Marques e Amélia Bernadeth Chigunto, na pena de 1 ano e dois meses de prisão efectiva e, de igual modo, vão cada um dos condenados pagar uma taxa de Justiça de 70 mil kwanzas e Kz dez mil de emolumentos a favor da defesa.
