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Resolução de problemas rodoviários dá passos sustentáveis para infra-estruturação do país, diz analista

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O especialista em relações internacionais, Isaac Canjengo, disse à Rádio Correio da Kianda, que a resolução de problemas rodoviários e telecomunicações são como primários para que Angola comece a dar passos sustentáveis para a infra-estruturação não só do país, mas consequentemente do continente africano.

“No caso da nossa realidade, é necessário que o país comece a dar passos sustentáveis para a infra-estruturação do país, através da resolução das infra-estruturas rodoviárias e telecomunicações” sublinhou.

Já o economista José Macuva disse que do ponto de vista económico, o gan30ho para Angola, vai depender de como é que a cimeira pretende obter financiamentos para as infra-estruturas, alertando sobre a necessidade de as infra-estruturas serem executadas por entes privados e não públicos sob pena de se incorrer para a corrupção.

Para o especialista em ciência política Eurico Gonçalves, a realização desta cimeira em Luanda, traduz-se num propósito de visão do futuro.

Eurico Gonçalves destacou por outro lado que os projectos que nascerem desta cimeira terão impacto e transformações em energia, transportes, estradas, telecomunicações e saneamento que podem gerar emprego e abrem caminhos um crescimento económico inclusivo e sustentável, pelo que defende transparência na aplicação dos recursos mobilizados.

Referir que o Presidente em exercício da União Africana, João Lourenço, criticou a percepção de risco atribuída pelas agências internacionais de notação financeira às economias africanas, considerando que muitas vezes estas avaliações “não reflectem o potencial real dos países nem o seu histórico de cumprimento das obrigações com os credores”.

Durante a sua na abertura da 3.ª Cimeira sobre Financiamento de Infra-estruturas em África, que decorre até 31 de Outubro, João Lourenço destacou que o continente enfrenta “um colossal défice de financiamento” estimado entre 130 e 170 mil milhões de dólares, segundo dados do Banco Africano de Desenvolvimento.

“Reunimo-nos hoje em Luanda, não apenas para discutir números e mecanismos financeiros, mas para reafirmar a nossa visão comum de uma África conectada, moderna e resiliente”, declarou o Chefe de Estado, sublinhando que o desenvolvimento de infra-estruturas “é um meio para criar empregos, promover o comércio intra-africano e melhorar as condições de vida das populações”.

Durante os quatro dias de trabalhos, a cimeira reunirá chefes de Estado, ministros, investidores e instituições financeiras internacionais, com o objectivo de mobilizar recursos para projectos ferroviários, portuários, rodoviários, energéticos, de segurança hídrica e de transformação digital.

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