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ONG denuncia aumento de ataques a civis no Burkina Faso

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O grupo Human Rights Watch (HRW) alertou esta quinta-feira, 19, sobre os casos cada vez maiores de ataques a civis por parte de grupos armados islâmicos no Burkina Faso.

A organização de direitos humanos disse ainda que os grupos armados massacraram aldeões, pessoas deslocadas e fiéis cristãos, denunciando ainda a morte de pelo menos 128 civis desde Fevereiro de 2024, em ataques que violam o Direito Internacional e constituem crimes de guerra.

Os dois principais grupos islâmicos ligados à Al-Qaeda, o Apoio ao Islão e aos muçulmanos e o Estado Islâmico, controlam grandes extensões de terra e têm lutado com as forças do Burkina Faso desde que entraram no país em 2016. “Estamos a testemunhar um aumento incrivelmente preocupante da violência islâmica no Burkina Faso.

Os massacres de aldeões, fiéis e pessoas deslocadas perpetrados pelos grupos armados islâmicos não são apenas crimes de guerra, mas uma afronta cruel à decência humana”, afirmou Ilaria Allegrozzi, investigadora sénior do Sahel da Human Rights Watch.

De Maio a Julho, a Human Rights Watch entrevistou 37 pessoas, incluindo 31 testemunhas de ataques a civis. A organização escreveu ao ministro da Justiça do Burkina Faso em 26 de Junho e ao embaixador do país nos Estados Unidos em 30 de Julho, partilhando resultados de investigação e solicitando respostas a perguntas específicas.

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