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MPLA quer militância mais disciplinada e ideologicamente formada, diz Muandumba

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O secretário do Bureau Político do Comité Central do MPLA para a Organização e Inserção na Sociedade, Gonçalves Muandumba, defendeu no último fim de semana, na província da Huíla, a necessidade de reforçar a disciplina interna e o respeito rigoroso pelos estatutos do partido como base para a acção política.

Perante dirigentes, militantes e simpatizantes do MPLA, Muandumba foi peremptório ao afirmar que “tudo o que quisermos expressar, fazer e ouvir tem que ser com base nos estatutos”, frisando que os documentos internos devem ser encarados como a “bússola” ideológica do partido.

Numa altura em que o debate político nacional se intensifica com o horizonte eleitoral de 2027, o político descartou as leituras adversárias que ligam as movimentações internas do partido exclusivamente à preparação para as próximas eleições. “O MPLA trabalha para resolver os problemas do povo, não apenas para competir eleitoralmente”, destacou.

Gonçalves Muandumba reforçou o apelo à meritocracia, defendendo que a nomeação de quadros deve assentar em critérios técnicos e éticos, afastando práticas de favorecimento com base em tribalismo ou regionalismo.

Anunciou também a criação de uma cartilha do militante, destinada a orientar os novos membros sobre os seus deveres, direitos e responsabilidades políticas, com o intuito de uniformizar a conduta da militância, especialmente entre os mais jovens.

Para o dirigente, a preservação da memória histórica é essencial para consolidar o presente do partido. “Não há presente sem passado. Precisamos buscar experiência para fortalecer o partido, sobretudo entre os jovens”, afirmou, ao lembrar figuras históricas do MPLA na Huíla.

Muandumba sublinhou ainda a importância estratégica da província da Huíla não apenas pelo seu peso eleitoral, mas também pelo seu papel económico no setor agropecuário e turístico, com destaque para ícones como a Serra da Leba, Fenda da Tundavala e Cristo Rei.

Na vertente social, a província foi apontada como um centro académico e religioso de referência, detendo algumas das mais antigas dioceses católicas do país e um dos melhores sistemas de saúde da região Sul.

“A Huíla tem uma liderança moderna, atenta e capaz. É tempo de agir com mais técnica, mais ciência e mais organização”, concluiu o responsável do MPLA, ao apelar a uma militância activa, disciplinada e ideologicamente esclarecida.

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