Sociedade
Luanda acorda calma após dia de vandalismo associado à greve dos taxistas
A cidade de Luanda despertou esta terça-feira, 29, num ambiente de maior tranquilidade, após um início de semana marcado por episódios de pilhagem, vandalismo e intimidação contra cidadãos e comerciantes, alegadamente em nome da greve dos taxistas.
Em reacção aos acontecimentos, a Associação Nacional dos Taxistas de Angola (ANATA) emitiu um comunicado em que repudia publicamente os actos de violência e esclarece que tais comportamentos não representam a conduta da classe taxista.
Segundo o documento, a paralisação convocada com o lema “Fica em Casa” havia sido inicialmente proposta por uma plataforma de associações há mais de 20 dias, mas a ANATA e outras cooperativas retiraram o apoio à greve após negociações com o Governo Provincial de Luanda.
A associação nega qualquer envolvimento dos seus membros nos actos de vandalismo, apontando como responsáveis “indivíduos oportunistas e estranhos à classe”, que terão aproveitado o momento para fomentar a desordem e perturbar a ordem pública.
“Reafirmamos o nosso compromisso com a legalidade, a paz social, o respeito pelas instituições e a defesa dos interesses da classe taxista”, lê-se na nota assinada pelo Departamento de Comunicação e Marketing da ANATA.
A associação apela aos seus associados a manterem a serenidade e disciplina, reforçando que continua aberta ao diálogo com as autoridades para a melhoria das condições da actividade de táxi em Angola.

Lando Pacheco
29/07/2025 em 10:33 am
O comportamento demonstrado não justifica a tal dita greve. Todos quantos saíram às ruas não são taxistas. Há uma mão invisível que esteve por detrás disso.A verdade, é que nenhum país democrático admite este tipo de manifestação. É puramente vandalismo. Cabe ao governo tomar as medidas que julgar convenientes.Isso, não pode continuar assim.