Sociedade
Lobito celebra 112 anos marcados por desafios no saneamento básico
Em 112 anos desde que foi elevado à categoria de cidade, o município do Lobito ainda enfrenta desafios no que diz respeito ao saneamento básico, de acordo com o administrador local, Carlos Pacatólo.
As zonas periféricas estão no topo das preocupações do dirigente, que, em contacto recente com os jornalistas e fazedores de opinião, reconheceu que a recolha e deposição de resíduos sólidos estão muito aquém do necessário.
Carlos Pacatólo avança que a situação é agravada pelo comportamento de alguns munícipes.
“Às 6h, 6h30, cada um, com a sua vassoura, tira o lixo de dentro e põe no passeio. Outros tiram do passeio e colocam na estrada”, lamentou, citando casos recorrentes em bairros como a Caponte e a Restinga.
A falta de saneamento básico tem reflexos negativos directos na saúde pública, sendo a causa de várias doenças, incluindo a diarreia, cólera e hepatite, devido à contaminação da água e dos alimentos.
A questão afecta, de modo geral, a qualidade de vida das comunidades, com impactos no meio ambiente.