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Opinião

Literacia e exclusão digital: plataformas digitais combatem a desigualdade de conhecimento

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Talvez uma das maiores ferramentas de capacitação para superar a desigualdade e libertar as pessoas marginalizadas do mundo da pobreza sejam a literacia e o conhecimento. O conhecimento melhora vidas. 

A literacia permite o acesso a este conhecimento e é hoje reconhecida pela Unesco como um direito humano fundamental, que abre as portas a outros direitos humanos e liberdades. A literacia expõe as pessoas a ideias, competências e valores progressistas. Estes podem, por sua vez, construir uma compreensão da igualdade, do Estado de direito, da diversidade e da harmonia mundial.

 Como recentemente celebrámos o Dia Internacional da Literacia e continuamos a elevar a necessidade de ler, interagir e adquirir conhecimento, vale a pena compreender que o significado de literacia evoluiu nos últimos tempos. A digitalização mudou a forma como consumimos conhecimento e é agora uma componente essencial da própria literacia. Eliminar a exclusão digital e ligar mais pessoas através de conteúdos e infraestruturas digitais faz agora parte da disseminação da literacia.

Não por acaso, o Dia Internacional da Literacia (ILD) deste ano está a ser celebrado sob o tema “Promover a literacia na era digital”.

Uma vez que as ferramentas e plataformas digitais estão agora entre os canais de aprendizagem mais importantes, especialmente para os 739 milhões de jovens e adultos que não sabem ler, os fornecedores de conteúdos digitais encontram-se agora na vanguarda da luta pela literacia. 

A MultiChoice Africa, por exemplo, há muito empenhada em ser “a contadora de histórias mais amada de África”, uma das propostas de valor mais poderosas, a forma como impulsiona a inclusão digital e o empoderamento da comunidade. 

As plataformas digitais da organização ajudam a reduzir a exclusão digital e a enriquecer vidas, ao mesmo tempo que amplificam as vozes africanas e melhoram a compreensão cultural. De igual modo, a empresa utiliza métodos inovadores para melhorar o acesso a opções de streaming regionais pioneiras, micropagamentos flexíveis em territórios como o Uganda e soluções digitais robustas, como o seu ecossistema de pagamento Moment, que abrange toda a África. 

A MultiChoice é o maior financiador de conteúdos locais e desportivos, em África, levando conteúdos relevantes a audiências de todo o continente e ajudando a moldar a cultura em tempo real. As academias da MultiChoice Talent Factory (MTF) de todo o continente também formam dezenas de jovens talentosos todos os anos, que depois criam programação local e desportiva que reflecte o gosto do público, para que se possam identificar com as suas próprias escolhas de entretenimento.

O investimento da MTF nas pessoas produziu 486 beneficiários, que fundaram 300 produtoras e produziram 162 filmes. Dentro da própria organização, são empregados nas unidades da MultiChoice trabalhadores de 162 nacionalidades, sendo que 44% dos cargos de seniores e alta direção são ocupados por mulheres.

A isto junta-se a rica oferta educativa da plataforma, através de canais como o Mindset Learn, o Disney Jr, o Nickelodeon e o Cartoon Network, recursos que foram significativamente expandidos durante os anos de confinamento da Covid, quando a televisão era a única fonte de educação para muitas famílias. 

Na vertente ESG, a empresa também acrescenta valor graças ao seu trabalho como parceiro de media em toda a África para o Prémio Earthshot de 6 milhões de libras, exibindo o trabalho de finalistas africanos, amplificando mensagens ambientais, motivando inovadores e inspirando comunidades a enfrentar os desafios da sustentabilidade.

As iniciativas de responsabilidade social corporativa lideradas por colaboradores impulsionam escolas, organizações de saúde, grupos de mulheres e jovens, associações desportivas e iniciativas governamentais em toda a África, desde a Zâmbia, Botswana e Angola até à Nigéria, Uganda, Quénia, Gana e Moçambique. 

Estes projectos expressam a abordagem organizacional de fornecer valor aos clientes e subscritores de todas as formas possíveis, para garantir amplos benefícios sociais em áreas como a acessibilidade, a educação, a cultura, a literacia e o empoderamento social.   

Na batalha para impulsionar a literacia entre os povos africanos, os canais digitais tornaram-se também uma arma contra a dupla marginalização – onde as pessoas são excluídas da literacia tradicional, bem como do poder da conectividade. 

Na era digital, acesso é poder. Através da transmissão via satélite, do streaming de conteúdos e do desenvolvimento da própria indústria de criação de conteúdos, as plataformas digitais estão a ajudar a capacitar o público com conhecimento, literacia e consciência cultural. Cada vez mais, é a chave para uma melhor qualidade de vida. 

Por Estefânia de Sousa
Directora dos Assuntos Corporativos da DStv

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