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Kinshasa dá 48 horas para Kigali retirar diplomatas da RDC

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Em uma carta à Embaixada de Ruanda na República Democrática do Congo, o governo de Félix Tshisekedi anunciou a retirada dos seus diplomatas de Kigali, bem como deu 48 horas para que o governo de Paul Kagame faça o mesmo.

Em causa está o avanço do M23 e o cerco à capital do Kivu-Norte, Goma, inclusive com o assassinato do governador daquela província, que a RDC atribui a responsabilidade ao Ruanda.

A RDC acusa o Ruanda de apoiar os rebeldes do M23, enquanto Kigali, embora negue todas as acusações, também acusa o exército congolês de apoiar os remanescentes das Forças Democráticas para a Libertação de Ruanda, responsáveis ​​pelo genocídio de 1994, destaca hoje a imprensa internacional.

Entretanto, “o último diplomata ruandês estacionado em Kinshasa, sob ameaça permanente de autoridades da RDC, já havia deixado a capital congolesa”, respondeu o ministro das Relações Exteriores de Ruanda, Olivier JP Nduhungirehe.

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