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Jurista apela “maior envolvimento das igrejas para se evitar prática de feiticismo”

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Motivado pela prática de feiticismo, um cidadão da República Democrática do Congo (RDC) tentou vender o filho por 500 mil kwanzas na província da Lunda Norte com ajuda de um comparsa. Em declarações à Rádio Correio da Kianda, o jurista Manuel Cornélio apelou a um maior envolvimento das igrejas na consciencialização da sociedade.

“As actividades exercidas pelas igrejas desempenham um papel fundamental na moralização das sociedades”, defendeu.

Manuel Cornélio reagia assim à detenção de dois cidadãos da RDC, nesta terça-feira, pelo Serviço de Investigação Criminal na Lunda Norte, acusados de tentar vender um menor de cinco anos de idade por 500 mil kwanzas motivados por prática de feiticismo.

O pai do progenitor, com ajuda do seu comparsa, entenderam vender o menor, cujo sacrifício, segundo os mesmos, resultaria em riqueza, facto denunciado pelos populares que resultou na detenção dos implicados.

Para o jurista, trata-se de um crime de tráfico de seres humanos e com a moldura penal de 10 a 12 anos. Esta acção é considerada pelo especialista reprovável e apela para que medidas punitivas sejam tomadas para servir de exemplo à sociedade.

Cornélio defendeu um acompanhamento psicológico para o menor com vista a salvaguardar o crescimento da criança.

“Diríamos nós que é um trauma que poderá condicionar o seu crescimento cognitivo pelo resto da vida se de facto não for tratado com a devida responsabilidade e pontualidade”, afirmou.

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