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Independência: especialistas apelam à reflexão sobre rumo da economia nacional

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Os economistas Fábio Manuel e José Macuva e o especialista em Gestão e Administração Pública Denílson Duro, defenderam, em declarações à Rádio Correio da Kianda, que Angola precisa reflectir seriamente sobre o rumo da sua economia, 50 anos após a independência, sublinhando que o “Governo falhou na redistribuição da riqueza nacional”.

O economista Fábio Manuel destacou que, após a independência, o país herdou “uma economia profundamente conturbada e marcada pela destruição de activos”.

Segundo o especialista, “Angola começou a crescer com base numa economia subvencionada e importacionista, sobretudo após o fim da guerra em 2002”, mas essa estratégia “criou hábitos de dependência e consumo sem produção”, dificultando o desenvolvimento sustentável.

Por sua vez, José Macuva concordou que “Angola cresceu sem se desenvolver”, explicando que os indicadores macroeconómicos como o PIB “melhoraram com o aumento da produção petrolífera, mas não se reflectiram em bem-estar social para a maioria dos cidadãos”.

Denílson Duro, afirmou que as reformas implementadas a partir de 2017, sob liderança do Presidente João Lourenço, como a retirada gradual das subvenções e os programas de incentivo às exportações, representam “passos necessários, mas ainda insuficientes” para garantir o equilíbrio entre crescimento e desenvolvimento.

E nesta segunda-feira, 09, a partir das 11 horas, a Rádio Correio da Kianda vai dar sequência ao debate sobre os 50 Anos de Independência. Sintonize 103.7 ou www.correiokianda.info.

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