Politica
Higino Carneiro reafirma candidatura à liderança do MPLA e rejeita acusações
O político Higino Carneiro reafirmou esta quinta-feira, 25, a sua determinação em concorrer à presidência do MPLA, sublinhando que não se deixará abalar por acusações que considera falsas e destituídas de fundamento.
Em comunicado divulgado pela sua assessoria, Carneiro denuncia a circulação, em alguns órgãos de comunicação social e nas redes sociais, de textos “apócrifos” que visam atacar a sua honra e fragilizar a sua imagem pública.
Entre as alegações recentes, destaca-se a tentativa de associar o seu nome a um cidadão norte-americano, insinuando um suposto envolvimento em atos de conspiração e espionagem, sustentados por contrapartidas financeiras. O político classificou tais acusações como “absolutamente falsas” e sem qualquer prova factual.
Na mesma nota, desmentiu igualmente a existência de um encontro com o Presidente da UNITA, afirmando que, à data mencionada, encontrava-se em missão de serviço no interior do país, o que, segundo ele, desmonta a narrativa considerada difamatória.
Carneiro frisou que, enquanto político disponível para a liderança do maior partido de Angola, não exclui a possibilidade de encontros de caráter patriótico, sempre que estes sirvam os interesses superiores da Nação e a salvaguarda da unidade nacional.
Apesar das insinuações, que incluem ainda referências antigas aos chamados “brinquedos”, Higino Carneiro afirmou que tais ataques apenas reforçam a sua determinação em prosseguir a missão política. “Quer somar, unir e não dividir”, reiterou.
A sua candidatura, acrescenta, estará centrada na moralização da vida política em Angola, na promoção da unidade nacional e na construção de uma liderança assente em transparência, responsabilidade e compromisso com o futuro do país, evocando a máxima de Agostinho Neto: “O mais importante é resolver os problemas do Povo.”
A TPA, noticiou esta quinta-feira, 25, que, um ex-oficial da CIA confessou em julgamento que prestou serviços irregulares a Higino Carneiro.
A informação transmitida pela TPA suscitou debate público, mas documentos oficiais consultados em fontes internacionais não confirmam qualquer relação com Angola. Na nota do Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DOJ), que detalha a confissão e acusação de Bendler, não há referência a Angola nem a clientes angolanos. O texto apenas menciona “clientes estrangeiros” sem especificar países.
