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Guiné: líder da junta militar formaliza candidatura à corrida presidencial

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Na Guiné, o líder militar Mamady Doumbouya será candidato nas primeiras eleições presidenciais do país, desde que tomou o poder em um golpe de Estado em 2021.

De acordo com informações apuradas pela Rádio Correio da Kianda, o general entregou esta segunda-feira, 03, os seus documentos na Suprema Corte, naquele que foi último dia para apresentação de candidatura.

A Suprema Corte agora examinará a validade dos pedidos e publicará a lista oficial de candidatos até 13 de Novembro.

As eleições na Guiné estão aprazadas para 28 de Dezembro e visam restaurar a ordem constitucional.

Importa referir que a candidatura de Mamady Doumbouya, “deixa cair por terra uma promessa” quando assumiu o poder de que não concorreria.

A entrada do general na corrida à presidência deveu-se a uma nova constituição apresentada pela junta e aprovada em um referendo em Setembro.

A carta substituiu os arranjos acordados após o golpe, que impediram os membros do governo militar de disputar as eleições, bem como exige que os candidatos presidenciais vivam na Guiné e tenham entre 40 e 80 anos.

Sob governo de Mamady Doumbouya, a junta militar reprimiu a dissidência, incluindo tentativas de mobilizar as pessoas para apoiar o retorno ao governo democrático, tendo sido igualmente criticado por suspender os meios de comunicação, restringir o acesso à internet e reprimir brutalmente as manifestações.

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