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Guiné-Bissau: Sindicato dos Jornalistas exige revogação das ordens de expulsão da RTP e Lusa

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Em nota de imprensa do Sindicato dos Jornalistas e Técnicos de Comunicação Social da Guiné-Bissau, chegada à redacção do Correio da Kianda, aquela agremiação sindical repudiou o encerramento das emissões da RTP-África, RDP e Agência Lusa.

Igualmente manifestou o seu mais profundo repúdio e condenou com veemência a decisão unilateral do Governo da Guiné-Bissau de encerrar as emissões da RTP-África, da RDP-África e da Agência Lusa no território nacional, bem como de ordenar a expulsão dos respectivos representantes dos meios de comunicação social portugueses.

O documento refere ainda que, a decisão pública a 15 de Agosto de 2025, constitui um grave atentado à liberdade de imprensa, à liberdade de expressão e ao direito dos cidadãos guineenses de aceder a uma informação plural, livre e independente.

O Sindicato dos Jornalistas e e Técnicos de Comunicação Social, disse que, a RTP-África, a RDP e a Agência Lusa desempenham, há décadas, um papel relevante na
promoção do direito à informação, da diversidade de vozes e da cooperação entre os povos de língua portuguesa. O seu encerramento representa um retrocesso inaceitável no caminho para a consolidação da democracia, da transparência e do Estado de Direito na Guiné-Bissau.

O SINJOTECS considerou ainda que esta medida arbitrária, desproporcionada e politicamente motivada, coloca em risco não apenas o exercício da profissão jornalística, mas também a imagem internacional do país.

Face ao exposto, o Sindicato dos Jornalistas e Técnicos de Comunicação Social da Guiné-Bissau, exige a reversão imediata da decisão de encerramento das emissões e a revogação das ordens de expulsão.

O comunicado apelou à solidariedade dos parceiros internacionais, organizações da sociedade civil e demais sindicatos de imprensa, no sentido de condenarem esta medida e de defenderem o jornalismo livre e responsável e reitera o seu compromisso com a defesa intransigente da liberdade de imprensa e dos direitos fundamentais dos jornalistas, refere o documento.

Jornalista multimédia com quase 15 anos de carreira, como repórter, locutor e editor, tratando matérias de índole socioeconómico, cultural e político é o único jornalista angolano eleito entre os 100 “Heróis da Informação” do mundo, pela organização Repórteres Sem Fronteira. Licenciado em Direito, na especialidade Jurídico-Forense, foi ainda editor-chefe e Director Geral da Rádio Despertar.

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