Guiné-Bissau: corrida à presidência ganha intensidade com formação de alianças entre figuras da oposição

Na Guiné-Bissau, o candidato independente Fernando Dias, tornou-se no principal adversário do actual chefe de Estado, Umaro Sissoco Embaló, na corrida à Presidência da República. Esta visão de Fernando Dias, ser apontado como principal figura da oposição, surge por conta dos apoios e alianças de que o mesmo vem somando para as eleições do próximo dia 23.

Já com a campanha em curso, outro candidato independente à Presidência da República, Siga Baptista, anunciou um acordo com Fernando Dias.

O político guineense sustentou na página nas redes sociais, que “a Guiné-Bissau precisa de todos os seus filhos unidos”, manifestando total disponibilidade de outras alianças.

Referir que Fernando Dias foi um dos fundadores de uma coligação, que tentou levar às legislativas do dia 23, mas a candidatura foi rejeitada pelo Supremo Tribunal de Justiça, que indeferiu, também, a candidatura do partido “PAI-Terra Ranka”, vencedor das legislativas de 2023.

A exclusão da PAI-Terra Ranka deixou de fora destas eleições o histórico PAIGC (Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde), que lidera a coligação, e Domingos Simões Pereira, considerado o principal adversário de Embaló.

O PAIGC decidiu, no arranque da campanha eleitoral, apoiar Fernando Dias, que tem feito campanha, acompanhado por Domingos Simões Pereira e por dirigentes da PAI-Terra Ranka, como tem sido visível nas publicações feitas nas redes sociais.

A corrida à Presidência da República conta com um total de 12 candidatos, nomeadamente o actual Presidente, Umaro Sissoco Embaló, que concorre para um segundo mandato.

Já a maioria dos restantes manifestam, o objectivo comum passa por derrubar o actual governo, acusado de violação das liberdades, agressões e sequestros de activistas e opositores.