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Governo e centrais sindicais não chegam a consenso sobre acordo salarial

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O porta-voz das centrais sindicais, Francisco Jacinto, revelou que o acordo salarial que previa o pagamento de 100% do salário ainda está longe de ser cumprido. Até ao momento, apenas 25% do valor foi pago em 2025, com 10% adicionais a serem entregues, deixando cerca de 65% por pagar em 2026, segundo o sindicalista.

Jacinto destacou que a situação gera preocupação crescente entre os trabalhadores, sobretudo porque os salários representam o principal sustento de milhares de famílias. Além disso, levantou questões relativas à redução dos descontos do Imposto sobre o Rendimento do Trabalho (IRT), considerada essencial para aliviar a carga financeira dos funcionários, e ao pagamento do subsídio de zona recôndita, que ainda não alcança todos os beneficiários, especialmente os trabalhadores deslocados para novos municípios recentemente criados.

O pronunciamento ocorreu após uma reunião de quase seis horas à porta fechada entre o governo e as centrais sindicais, realizada na segunda-feira, 29, na sede do Ministério da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social (MAPTESS). Apesar do diálogo, a reunião não produziu consenso, mantendo pendentes questões salariais e benefícios que afetam diretamente a qualidade de vida e o rendimento dos trabalhadores públicos.

Francisco Jacinto sublinhou que a falta de cumprimento integral do acordo e a demora na resolução de pendências podem gerar insatisfação e tensão social, e apelou para que o governo adote medidas concretas para acelerar o pagamento e corrigir as falhas no sistema de benefícios.

Uma nova ronda de negociações está marcada para a próxima semana, com a expectativa de que as partes consigam avançar na resolução dos pontos críticos, garantindo transparência, responsabilização e cumprimento das promessas assumidas pelo Executivo.

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