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Especialista sugere medidas para travar fuga de professores nas zonas recônditas

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O sociólogo Agostinho Paulo chamou a atenção para as condições de trabalho a que os professores que leccionam em zonas recônditas são submetidos, para evitar a fuga de quadro e reduzir o número de crianças fora do sistema de ensino.

No presente ano lectivo 2025/2026, o académico considera fundamental olhar para as causas da fuga de professores nas áreas rurais, o que, na sua visão, está relacionado com as “precárias condições de trabalho”.

Conferir maior dignidade aos profissionais e optar por políticas de estadia rotativa nas áreas afastadas das cidades, disse o especialista, é o que deverá levar a redução de casos de fuga.

Agostinho Paulo sugeriu ainda a realização a criação de concursos públicos internos de ingresso no Ministério da Educação, como uma das medidas para resolver a questão.

Recorde que, em Junho deste ano, alguns professores foram expulsos pela população da comuna do Máua, no Cuanza Norte, pelas constantes faltas nos estabelecimentos de ensino.

E ainda este ano, a Ministra da Educação, Luísa Grilo, disse que a presente situação representa um desafio no sector, pois prejudica gravemente o funcionamento do sistema de ensino nas localidades rurais e fragiliza a resposta do Estado em garantir o direito à educação nas regiões mais distantes dos centros urbanos.

A governante avançou que apesar de verem pagos os subsídios de isolamento, os docentes colocados nas zonas recônditas, acabam por abandonar as escolas após poucos meses de trabalho.

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