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Dívidas ocultas: Tribunal britânico decide a favor de Maputo

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O grupo naval Privinvest deve pagar compensação por corrupção do antigo ministro das Finanças Manuel Chang.

A deliberação foi tomada esta segunda-feira, 29, pelo Tribunal Comercial de Londres, que decidiu a favor de Moçambique no processo das chamadas ‘dívidas ocultas’.

Na decisão, o juiz Robin Knowles recusou os testemunhos do proprietário do grupo, Iskandar Safa, que morreu em Janeiro, e do negociador da Privinvest Jean Boustani, de que a Privinvest não pagaria subornos.

Recordar que o antigo ministro de Moçambique é acusado de conspiração de fraude e envolvimento num esquema de lavagem de dinheiro, enfrenta até 30 anos na prisão se for condenado.

Neste caso, a Procuradoria-Geral moçambicana disse que o país tem direito a receber aproximadamente 1,9 mil milhões de dólares como resultado da sentença de hoje no processo das dívidas ocultas que corria em Londres.

Chang foi ministro das Finanças de Moçambique durante a governação de Armando Guebuza, entre 2005 e 2010, e terá avalizado dívidas de 2,7 mil milhões de dólares secretamente contraídas a favor da Ematum, da Proindicus e da MAM, empresas públicas referidas na acusação norte-americana, alegadamente criadas para o efeito nos setores da segurança marítima e pescas, entre 2013 e 2014.

A mobilização dos empréstimos foi organizada pelos bancos Credit Suisse e VTB da Rússia.

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