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Criticada medida que prevê encerramento de escolas de condução no país

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O instrutor de condução, Chambala Caita, disse que o possível encerramento das escolas de condução para travar o elevado índice de acidentes nas estradas do país, não é uma estratégia eficaz para o problema.

Chambala Caita, reagiu esta sexta-feira, 08, ao pronunciamento do chefe do Departamento de Habilitação de Condução da Direcção de Trânsito e Segurança Rodoviária da Polícia Nacional, superintendente-chefe Fidel Filipe, que afirmou que tem faltado rigor técnico nas escolas de condução locais.

O instrutor de condução entende que, uma vez que as infracções rodoviárias são previstas pelo Código de Estrada, deve o órgão fiscalizador exercer, de facto, as suas funções no sentido de garantir a normal e segura circulação de veículos nas estradas.

Chambala Caita reconhece a existência de outros factores que influenciam no aumento da sinistralidade rodoviária, incluindo o mau procedimento de muitos condutores na via pública, entretanto, insiste que o papel de velar pelo cumprimento das regras de trânsito e garantir a segurança rodoviária é dos efectivos da Polícia Nacional.

Por fim, o instrutor apela aos órgãos de direito para que garantam, nos diversos pontos de Angola, o cumprimento cabal das normas do Código de Estrada.

A Direcção Nacional de Trânsito e Segurança Rodoviária pretende encerrar algumas escolas de condução, por entender que as mais de 300 existentes no país não garantem qualidade na formação dos condutores e travar o elevado índice de acidentes nas estradas do país.

A capital do país tem 224 escolas de condução, ao passo que nas demais 20 províncias estão certificadas 153 escolas, o que totaliza 377 escolas de condução a nível do país.

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