Politica
Alternância é única via de levar Angola ao desenvolvimento, afirma ACJ
O Presidente da UNITA defendeu a necessidade de se transformar a consciência do sofrimento em força anímica para as transformações políticas, sociais e económicas que a sociedade angolana precisa.
Adalberto Costa Júnior fez estas declarações este sábado, 28, aquando do seu discurso por ocasião do acto comemorativo da fundação da Liga da Mulher Angolana (LIMA), braço feminino do partido, que este ano completa 53 anos de existência.
O político afirmou que mulheres unidas podem protagonizar transformações políticas, sociais e económicas, capazes de mudar a realidade actual.
Adalberto Costa Júnior disse que a LIMA deve continuar a ocupar o seu lugar nos esforços para a redução dos níveis da violência doméstica na sociedade, que infelizmente prevalece em grau preocupante, e para acabar com os actos de intolerância política, fruto da visão monolítica de alguma elite política no país.
O líder do maior partido na oposição disse igualmente que “a alternância é a única via de levar Angola ao desenvolvimento”.
O político criticou na ocasião os constantes votos contra dos deputados do MPLA, na Assembleia Nacional, a aquilo a que chamou de voto Contra a Constituição e Contra o Direito, citando a resolução que visava condenar a violência contra deputados e sobre assassinato de camponesas na província do Cuanza Norte.
Já a presidente da Lima Cesaltina Kulanda reafirmou que a mulher angolana está mais preparada do que nunca para assumir o seu lugar na vida política, social e económica do país, e trabalhar para a alternância do poder em Angola, sendo a sua organização feminina como privilegiada para o alcance deste desiderato.
A dirigente destacou o percurso do braço feminino do Galo Negro ao longo destes mais de 50 anos.