África
“Tive a oportunidade de regressar, mas escolhi ficar”, diz Nyusi sobre permanência na Guiné-Bissau
O Chefe da Missão de Observação Eleitoral da União Africana na Guiné-Bissau, Filipe Nyusi, desmentiu esta quinta-feira, 27, que estaria retido naquele país, que sofreu um golpe de Estado na quarta-feira.
O antigo Presidente de Moçambique disse, numa live nas redes sociais, que a escolha de ficar, juntamente com a delegação foi sua:
“Tive a oportunidade de regressar, mas escolhi ficar”, afirmou com o argumento de que queria acompanhar o processo eleitoral, até ao momento interrompido pelos militares, até ao fim.
Nyusi afirmou, igualmente, que apelou, em nome da Missão, que o processo de contagem dos votos, cuja a previsão da divulgação dos resultados eleitorais seria hoje, retome na Guiné Bissau.
Confirmou ainda que o candidato da oposição Fernando Dias, encontra-se bem, mas contudo, Domingos Simões Pereira, líder do PAIGC, até ao momento está em parte incerta.
Na sequência do golpe de Estado de quarta-feira, foram detidos pelo Alto Comando Militar, para além de Domingos Simões, os políticos Otávio Lopes, Pier Cá, Nhossan, Januário Betunde, Marcos da Costa, Roberto Imbesba, Ernesto Ié e Victor Oliveira.
Também encontram-se detidos os Magistrados do Ministério Público Mário Ialá, Romelo Barai, Cipriano Nanquilin, José Bado e Quintino Inquebé.
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