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Personalidades destacam significado dos 50 anos da Independência de Angola

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O país celebra hoje, 11, cinco décadas de independência nacional, numa cerimónia central na Praça da República, em Luanda, que reune figuras do governo, antigos dirigentes, empresários, académicos e representantes da sociedade civil.

Entre os presentes, a Rádio Correio da Kianda, ouviu o antigo Primeiro-Ministro de Angola, Marcolino Moco, que destacou que o alcance da independência representou “um marco incontável na história do país”, sublinhando que o maior ganho foi a capacidade de os angolanos decidirem o seu próprio destino.

“Valeu a pena a luta dos nossos heróis. Decidir sobre os nossos destinos é algo assinalável. O aspecto político é o mais visível, mas por trás há dimensões económicas e sociais que exigem agora a nossa responsabilidade”, afirmou o antigo chefe do Executivo.

Também o antigo secretário-geral do MPLA, Paulo Dino Matrosse, presente ao acto, defendeu que esta efeméride deve servir como um momento de passagem de testemunho entre gerações.

“Hoje, através de outras gerações que vêm por nós atrás, também vamos comemorar outros 50, para somar 100. Estamos aqui para dar força à juventude e partilhar a nossa experiência  de onde viemos e para onde a juventude vai”, disse.

O empresário Anfeu Venevala, reconhecido pela sua contribuição no agronegócio, frisou a importância de o sector produtivo continuar a afirmar-se como pilar estratégico da economia nacional, destacando o papel do investimento privado na consolidação da independência económica.

Já o ex-secretário de Estado para a Comunicação Social, Celso Malavoloneca, salientou o papel dos meios de comunicação na preservação da memória histórica e na valorização da identidade nacional ao longo destes 50 anos.

Entre as vozes femininas, a humanista Florbela Malakias descreveu o momento como “um evento muito importante e de elevado valor simbólico”, enquanto a académica São Samuela Flomenco realçou que a efeméride constitui “um marco de esperança e um apelo à juventude”.

“Vivemos momentos difíceis nestes 50 anos, mas superámos graças à fé, à coragem e à resiliência. Que os jovens aprendam com essa história e enfrentem os seus próprios desafios com o mesmo espírito”, defendeu.

Do interior do país, o governador do Moxico, Ernesto Mangala, afirmou que a província continua empenhada em consolidar o seu desenvolvimento, dando prioridade à melhoria das estradas, energia eléctrica, água, saúde e educação.

“Sabemos de onde viemos, onde chegamos e para onde vamos. Somos um povo livre e soberano. Com o esforço de cada um, Angola continuará a crescer e a ombrear com as demais nações do mundo”, sublinhou.

Sob o lema “Preservar e valorizar as conquistas alcançadas, construindo um futuro melhor”, o ambiente na Praça da República é marcado de emoção e patriotismo, ao som de hinos, cores e aplausos, enquanto o país inteiro reviveu, com orgulho, o espírito de 1975.

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