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“Somos hoje donos do nosso destino”, considera analista sobre os 50 Anos de Independência

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A Rádio Correio da Kianda organizou um “Especial Informação”, nesta segunda-feira, 10, para reflectir sobre os avanços e recuos dos 50 anos da Independência Nacional.

O jurista Mabanza Cambaca é de opinião “que todo angolano que se preze e tenha vínculo de maternidade ou paternidade”, deve festejar esta conquista, depois da luta empreendida pelos heróis até a proclamação da independência, por António Agostinho Neto, tornando o país livre do jugo colonial.

Por seu turno, o académico aponta infra-estruturas construídas ao longo dos 23 anos da paz e dos 50 anos da Independência Nacional, no ramo de habitação, estradas, telecomunicações “por que o mundo contemporâneo está ligado à economia do conhecimento”, disse.

Já o académico, Joveth de Sousa, disse que Angola celebra os frutos da autodeterminação: “somos hoje donos do nosso destino”, vincou.

O especialista defendeu que o país deve continuar a construir o conceito de nação e do processo democrático. Joveth, encara os erros como elementos de reflexão e maximiza as coisas boas feitas ao longo deste período.

Por sua vez, os ouvintes que participaram no espaço Fórum, onde o cidadão tem a vez e voz, mostraram-se agastados com os péssimos serviços nos sectores da educação, segurança pública, transporte e água, pelo que defendem que o Governo dignifique o cidadão 50 anos depois da Independência Nacional.

O especialista Eurico Gonçalves considerou a falta de esperança e confiança como alegada falta de harmonia entre o estado e o cidadão, por isso, alguns pensam em imigrar em busca de melhores condições noutras geografias, mas conclui dizendo que “a solução não está nisso”.

Há poucas horas da celebração dos cinquenta anos da Independência Nacional, recordamos a proclamação da independência no dia 11 de Novembro de 1975, pelo Presidente fundador da nação, António Agostinho Neto, em nome do povo angolano.

O triunfo da revolução defendida por Neto, visou dignificar e reintegrar todas as vítimas, como “viúvas, diminuídos, mutilados de guerras” da luta da libertação nacional.

Agostinho Neto, na ocasião, reafirmou o propósito e inadiável o combate contra o analfabetismo em todo país, promover e difundir uma educação livre enraizada na cultura angolana. A assistência médica e sanitária e eficiente, dirigida fundamentalmente às massas camponesas, até altura, privadas desse direito pelo então regime colonial.

Jornalista multimédia com quase 15 anos de carreira, como repórter, locutor e editor, tratando matérias de índole socioeconómico, cultural e político é o único jornalista angolano eleito entre os 100 “Heróis da Informação” do mundo, pela organização Repórteres Sem Fronteira. Licenciado em Direito, na especialidade Jurídico-Forense, foi ainda editor-chefe e Director Geral da Rádio Despertar.

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