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Discurso do PR e condecoração de Agostinho Neto sinalizam pontos mais altos do acto dos 50 anos

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De acordo com o programa do Acto Central do 11 de Novembro, a assinalar-se esta terça-feira, aponta o discurso do Presidente da República, João Lourenço, como o ponto mais alto.

Durante a cerimónia o programa sinaliza igualmente, a outorga da medalha comemorativa na classe de honra, a título póstumo ao primeiro Presidente de Angola, António Agostinho Neto, como um dos grandes momentos.

O momento vai servir para apresentação oficial do hino dos 50 anos, numa interpretação de 20 músicos.

O evento será por outro lado marcado pela presença de 13 Chefes de Estado e de Governo, diplomatas acreditados no país, membros da sociedade civil, entidades eclesiásticas e tradicionais.

Sobre o assunto, o político Alexandre Sebastião André destaca o impacto deste jubileu apesar daquilo a que chamou de altos e baixos, por conta das actuais dificuldades porque passam os angolanos.

Já o especialista Fábio Manuel destacou que, após a independência, o país herdou “uma economia profundamente conturbada e marcada pela destruição de activos”. Segundo o economista, “Angola começou a crescer com base numa economia subvencionista e importacionista, sobretudo após o fim da guerra em 2002”, mas essa estratégia “criou hábitos de dependência e consumo sem produção”, dificultando o desenvolvimento sustentável.

Por sua vez, José Macuva concordou que “Angola cresceu sem se desenvolver”, explicando que os indicadores macroeconómicos como o PIB “melhoraram com o aumento da produção petrolífera, mas não se reflectiram em bem-estar social para a maioria dos cidadãos”.

Denílson Duro, afirmou que as reformas implementadas a partir de 2017, sob liderança do Presidente João Lourenço, como a retirada gradual das subvenções e os programas de incentivo às exportações, representam “passos necessários, mas ainda insuficientes” para garantir o equilíbrio entre crescimento e desenvolvimento.

Para a madrugada do dia 11 de Novembro, está reservado o lançamento de fogo-de-artifício, seguido da cerimónia do hastear da bandeira e da deposição de coroa de flores no sarcófago do Primeiro Presidente de Angola, António Agostinho Neto

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