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Costa do Marfim: líderes da oposição proibidos de concorrer no pleito de Outubro

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Na Costa do Marfim, o governo impôs a proibição de reuniões públicas e manifestações destinadas a contestar a exclusão de figuras-chave da oposição das próximas eleições presidenciais em 25 de Outubro.

Esta decisão de proibição de manifestações, segue a publicação da lista final de candidatos aprovados pelo Conselho Constitucional, onde vários líderes proeminentes da oposição foram eliminados da votação.

Dentre os excluídos estão Tidjane Thiam, ex-CEO do Credit Suisse e líder do Partido Democrático da Costa do Marfim (PDCI), o ex-presidente Laurent Gbagbo, Charles Blé Goudé e Guillaume Soro.

De acordo com informações apuradas pela Rádio Correio da Kianda, a desqualificação de Tidjane Thiam está ligada a uma decisão judicial, segundo as quais, possuía nacionalidade francesa no momento do registo, apesar de já a ter renunciado no início deste ano.

O governo diz que as proibições são necessárias para manter a ordem pública, citando informações falsas e distúrbios ligados a esses comícios, enquanto os críticos argumentam que as exclusões e a proibição de protestos marcam uma erosão preocupante das normas democráticas.

Nesta fase, não está claro se os candidatos excluídos conseguirão anular a decisão por meio de canais legais ou pressão internacional.

A tensão aumenta à medida que a Costa do Marfim, antes marcada pela violência pós-eleitoral, se aproxima do que muitos vêem como um teste crítico de suas instituições democráticas.

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