Mundo
Índia e outras 24 delegações juntam-se a exercícios militares de Defesa na Bielorrússia
Um total de 25 delegações estrangeiras, incluindo uma delegação indiana, participaram, de 12 e 16 de Setembro, na Bielorrússia, dos exercícios Zapad-2025, que tem como objectivo, segundo o Presidente russo, de praticar medidas de defesa do Estado da União da Rússia e da Bielorrússia contra qualquer agressão.
Durante cinco dias, os exercícios, que ocorreram em 41 campos de treino, contou com a participação de cem mil militares e o envolvimento de cerca de dez mil sistemas de armas e equipamentos.
“Das delegações presentes, dezasseis estados enviaram representantes e seis enviaram contingentes militares para participar dos eventos no âmbito dos exercícios estratégicos”, disse Vladimir Putin, à TASS.
A pretensão do exercício, segundo o líder russo, “é praticar todas as medidas necessárias para a firme protecção da soberania e da integridade territorial do Estado da União contra qualquer agressão”, afirmou Putin, esta terça-feira, 16, no campo de treinamento de Mulino, na região de Nizhny Novgorod.
Por sua vez, o Director Geral do Centro de Poder Aeroespacial e Estudos Estratégicos da Índia, Vice-Marechal do Ar, Anil Golani, disse que a participação do seu país nos exercícios militares Zapad 2025 “não é direcionada a ninguém e serve para compartilhar experiências e aumentar a interoperabilidade entre os países”.
“Participar de um exercício multilateral não visa atingir ninguém”, afirmou Golani, citado pela agência russa. “Portanto, trata-se basicamente de aprender com as melhores práticas para garantir a interoperabilidade”, assegurou.
Ao todo, dez mil tipos de equipamentos de diversos tipos foram utilizados nos treinos, incluindo 333 aeronaves: aviação tática, aviação estratégica e aviação de transporte militar.
Mais de 247 navios também foram utilizados, como navios de superfície, submarinos e de apoio.
De acordo com o The Moscovo Time, a Bielorrússia convidou observadores de nove países membros da NATO e de outros países para monitorar os exercícios em busca de “abertura e transparência”.
O Ministério da Defesa da Bielorrússia disse ainda que a Turquia e a Hungria também estavam entre os observadores, bem como oficiais militares norte-americanos.