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Petróleo financiou a paz mas também alimentou o conflito, afirma ACJ

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O presidente da UNITA disse que a teoria económica que alerta para os perigos de uma economia excessivamente dependente de uma única comodite materializou-se de forma crua na nossa realidade, destacando que o petróleo aprofundou o abismo da desigualdade.

Adalberto Costa Júnior disse que a economia esteve voltada para fora e vulnerável aos “humores” dos mercados internacional e uma corrupção endémica que desviou riquezas que era de todos e de forma mais cruel a paradoxal realidade de que quanto mais barris importávamos, mais parecíamos importar pobreza para uma larga faixa da nossa população.

O político fez estas declarações nesta sexta-feira, 29, aquando do seu discurso de abertura do 3º dia do terceiro dia do “Angola Economyc Forum”.

Adalberto costa Júnior afirmou ainda que “criou-se uma economia de renda, onde o esforço produtivo interno foi por vezes negligenciado em favor da face captação de receitas fiscais externas.

O líder do maior partido na oposição disse que o sector não petrolífero, particularmente a agricultura definhou, tornando-nos paradoxalmente um país importador de crude e mais importador massivo de produtos.

Adalberto Costa Júnior disse que “este centralismo económico exacerbou as assimetrias regionais e sociais”.

O presidente da UNITA disse que perante esta realidade, pode se reafirmar que “o petróleo financiou a paz mas também alimentou indirectamente o conflito”.

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