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Visita do Presidente do Senegal aumenta instabilidade na Guiné-Bissau afirma Bubacar

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Na Guiné-Bissau: A visita do Presidente do Senegal está agitar o cenário político, com manifestações da sociedade civil que tiveram lugar neste domingo, em Bissau, e que resultaram na detenção de 4 cidadãos.

Bassirou Diomaye Faye foi recebido, esta segunda-feira, no Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira, com honras militares, pelo Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló.

Segundo o programa da visita, o presidente senegalês terá um encontro restrito com o homólogo guineense, no palácio presidencial, que será seguido de uma reunião alargada dos dois países no Ministério dos Negócios Estrangeiros guineense.

Segundo o Presidente da Liga dos Direitos Humanos, naquele país, Bubacar Touré, disse essa tarde à Rádio Correio da Kianda, que a visita de Bassirou Diomaye Faye, ocorre numa altura inoportuna, quando a oposição e a sociedade civil contesta o governo de Umaro Sissocó Embaló, que destituiu também o Presidente da Assembleia, Domingos Simões Pereira.  Por isso, entende que Diomaye está apoiar uma ditadura que ele destituiu no seu país.

Bissau, regista manifestações face a suspensão das liberdades desde Janeiro de 2024, entretanto, Bubacar fala em repreensão e detenção de 4 activistas, um foi hospitalizado e a situação deste tende a gravar.

O líder da Liga dos Direitos Humanos, na Guiné Bissau, vive-se um ambiente de instabilidade e desconfiança, em véspera de eleições de 23 de Novembro de 2025, com o impedimento da oposição de realizar o direito de oposição, o que constitui uma afronta aos princípios de um estado democrático e de direito.

O defensor dos direitos humanos, questiona os objectivos da visita do Presidente senegalês, aquele país da lusofonia, e responsabiliza o ministério do interior pela detenção dos activistas e exige libertação incondicional.

No período da tarde, acompanhado de Sissoco Embaló, Diomaye Faye depositará coroas de flores no mausoléu dos heróis nacionais guineenses, na Fortaleza de São José de Amura, e será ainda condecorado com a mais alta distinção na Guiné-Bissau, a medalha Amílcar Cabral.

Jornalista multimédia com quase 15 anos de carreira, como repórter, locutor e editor, tratando matérias de índole socioeconómico, cultural e político é o único jornalista angolano eleito entre os 100 “Heróis da Informação” do mundo, pela organização Repórteres Sem Fronteira. Licenciado em Direito, na especialidade Jurídico-Forense, foi ainda editor-chefe e Director Geral da Rádio Despertar.

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