Politica
Academia tem contribuído com vários estudos para resolver problemas socioeconómicos do país, afirmam analistas
O especialista do Centro de Investigação Social e Económica da Universidade Agostinho Neto disse que o triângulo “ensino, produção e investigação”, nos leva para o campo da investigação, afirmando, por outro lado, que a academia tem participado de forma considerável, realizando vários estudos sobre diferentes assuntos ou problemas socioeconómicos do país.
Hermenegildo Queichigina alertou para a necessidade de se criar investimentos públicos que garantam o bem-estar social.
O especialista em Gestão e Administração Pública disse ser necessário que os gestores e decisores públicos tenham em conta a leitura de precessão.
Para Denílson Duro, boa parte da ineficiência das políticas públicas deve-se pelo afastamento ou anulação de todos os processos que o gestor antecessor planeou.
Já o director do Centro de Investigação Económica da Universidade Lusíada de Angola disse que apesar das contribuições das academias na formalização de políticas públicas, é importante que o governo chame as universidades para as devidas consultas sobre que medida adoptar ou auscultar opiniões técnicas sobre diferentes assuntos.
Para Heitor Carvalho, apesar de o país ter subido dois lugares no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), publicado esta terça-feira, 06, pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), o país continua “muito mal”, defendo enquanto académico ama abordagem mais profunda sobre os principais factores que condicionam o alcance de melhores posições.
Heitor Carvalho disse ainda que sem informação técnica ou científica não há decisão válida, acrescentando que sem dados não possibilidade de estudos, nem possibilidade de consulta nenhuma.
As declarações foram feitas nesta quarta-feira, 07, no espaço “Tem a Palavra”, do programa Capital Central, da Rádio Correio da Kianda, que abordou “a influência da academia na formulação de políticas públicas”.
