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Zimbabueanos devem poder “escolher o seu governo”

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“O Zimbabué tem a oportunidade de seguir um novo caminho, um caminho que deve incluir eleições democráticas e respeito pelos direitos humanos”, afirmou Tillerson, citado pela agência noticiosa France-Presse (AFP), na abertura de uma reunião ministerial com a União Africana em Washington.

O chefe da diplomacia dos Estados Unidos acrescentou que vão ser discutidas “maneiras concretas” de ajudar o país a atravessar esta transição mas que “no final de contas, o Zimbabué deve escolher o seu governo”.

Os militares zimbabueanos tomaram o controlo do país na madrugada de quarta-feira e, numa mensagem emitida durante a tomada da televisão nacional, disseram que não se tratava de um golpe contra o presidente, mas sim de uma operação contra “criminosos” ligados a Mugabe.

A crise no Zimbabué foi iniciada com a tomada das ruas da capital, Harare, pelas forças armadas, que mantêm o Presidente, Robert Mugabe, e a mulher, Grace, em regime de prisão domiciliária, além de terem detido vários ministros.

Segundo os meios de comunicação social locais, os militares prenderam pelo menos três ministros com ligações às aspirações políticas da “primeira-dama”, Grace Mugabe, que pretende candidatar-se à vice-presidência, após o marido, Robert Mugabe, ter destituído desse cargo Emmerson Mnangagwa.

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