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ZEE pode criar mais de mil novos postos de trabalho

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A Zona Económica Especial (ZEE) Luanda-Bengo poderá empregar, em breve, mais de mil novos postos de trabalho com a entrada em funcionamento de dez novos projectos na ZEE, com um investimento global de mais de 77 mil milhões de dólares americanos, em vários domínios da actividade económica.

A garantia foi dada, na passada sexta-feira, em Luanda, pelo Presidente da Zona Económica Especial, António Henriques da Silva, quando intervinha na cerimónia de apresentação da Associação Angolana de Jovens Produtores ocorrida numa das fábricas da ZEE.

O sector alimentar é o que tem mais projectos (3) seguido de energia com dois projectos de investimentos, ao passo que habitação, a siderurgia, a cerâmica, farmácia e um centro de inspecção de veículos automóveis, todos com um projecto cada somam os dez que estão a ser erquidos na ZEE.

Estes projectos, de acordo com António Henriques da Silva, são oriundos de Angola (5), Rwanda (2), Índia, Eritreia e da Alemanha, tendo referido que o projecto de origem da Alemanha está a ser implementado em parceria com investidores angolanos.

Aquele responsável disse que o número total de novos postos de trabalhos a serem criados em breve é de 1.087 “quando estiverem em pleno funcionamento”.

Destacou ainda a bolsa de oportunidades criada em Abril deste ano, como uma plataforma através da qual se aproxima os empregadores aos candidatos às vagas na ZEE, com vista a fomentar a oportunidades do primeiro emprego para os jovens.

Sobre as actividades económicas da ZEE, António Henrique apresentou os dados financeiros, tendo dito que aquela zona de desenvolvimento obteve, em 2020 resultados positivos na ordem dos 94.123.240,00 KZ. Um valor que quando comparado com o ano anterior, 2019, demonstra redução de 82%, e “apesar de se ter notado um aumento no fluxo de caixa na ordem dos 21,5% em relação ao mesmo ano.

 O PCA da ZEE referiu que os dados ilustram a capacidade da ZEE em manter-se autónoma, a julgar pela rentabilidade das suas operações, e pelo facto de pela segunda vez ter sido “possível fazer entrega de dividendo ao Estado”.

Entretanto, para aumentar a produtividade, António Henriques da Silva disse que a ZEE precisa de um incremento de cerca de 60 milhões de dólares para as áreas de expansão bem como do terceiro e quarto quadrantes da infra-estrutura.




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