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ZEE inaugura Guiché de Apoio ao Investidor para oferecer múltiplos serviços públicos aos empresários

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Foi inaugurado nesta quarta-feira, 10, o Guiché de Apoio ao Investidor (GAI), na Sociedade de Desenvolvimento Zona Económica e Especial Luanda-Bengo, em Viana, uma infra-estrutura que tem como objectivo, congregar vários serviços administrativos de apoio aos empresários que investem naquele espaço industrial.

O corte de fita foi feito pela Secretária de Estado para a Economia, Dalva Ringote, para quem, a infra-esttrutura ora inaugurada, vai permitir que os empresários e investidores da ZEE passem a ter acesso de “forma célere”, aos Serviços de Migração e Estrangeiros, do Instituto Nacional de Segurança Social, a tramitação de processos fiscais, entre outros, “que ao longo dos vários anos representaram sempre constrangimentos naquilo que é a articulação com os órgãos da administração pública”.

A Secretária de Estado disse ainda que, a partir de hoje, a iniciativa “louvável” da administração da ZEE, vem facilitar o processo a vida do empresariado que deixa de sair da infraestrutura para ter acessos aos serviços administrativos.

“Estar na ZEE vai implicar estar dentro da ZEE com os serviços, evitando que as empresas ai localizadas, de se deslocar ao centro da cidade para terem acesso a determinados serviços administrativos”, considerou, tendo ainda referido que o acto de inauguração do GAI representa um trabalho alinhado às intenções do governo central, no seu programa de atração de investimentos, diversificação da economia e na melhoria do ambiente de negócios em Angola.

O Presidente do Conselho de Administração da Sociedade de Desenvolvimento da Zona Económica Especial Luanda/Bengo, António Henriques da Silva, disse que o Guiché de Apoio ao Investidor vai permitir que os empresários e investidores nacionais e estrangeiros tenham acesso, de forma integrada, à diversos serviços administrativos, para facilitar a prestação de serviços aos investidores em melhores condições.

O seu lançamento, continuou, “constitui não só uma resposta concreta à directiva presidencial que visa facilitar o acesso ao mercado angolano aos investidores angolanos e estrangeiros, poderá também eliminar os obstáculos burocráticos que podem prejudicar a acção de todos os que pretendem aceder aos activos da economia angolana a privatizar e daqueles que já se encontram estabelecidos no âmbito do enquadramento juridico-legal da ZEE”, por formas a que este empreendimento possa ser feito, com o devido enquadramento jurídico-legal”.

António Henriques da Silva disse ainda que os empresários que investem naquela infraestrutura podem ter acesso aos serviços da Administração Geral Tributária, o INSS, o GUE, ENDE, EPAL , a AIPEX, o licenciamento dos ministérios do Ambiente, e da Indústria e Comércio.

Madame Sabina, empresária no ramo imobiliário e da industria elogiou a iniciativa, pois no seu entender, a disponibilização de vários serviços de forma integral “minimiza o tempo de acesso a esses serviços”, pelo facto de os empresários encontrarem no GAI, oportunidade de licenciamento, visto de trabalho entre outros serviços administrativos.

Para ela, Angola precisa de facto de serviços “como estes, onde um empresário encontra todos os serviços num mesmo sítio”.

Em representação da Associação de empresários e investidores franceses na ZEE esteve na cerimonia o empresário Frederico Crespo, que considerou o GAI como “mais uma pedra basilar nos esforços de facilitação de negócios em Angola e na atração de investimentos estrangeiros está a ser útil.

O empresário prevê com o GAI o fim “da verdadeira luta de andar atrás de cada instituição para solicitar os benefícios ela nos dá”.

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