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Economia

ZEE: AIPEX e MIREX levam embaixadores para conhecerem oportunidades de investimentos

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O Conselho de Administração da Agência de Investimento Privado e Promoção das Exportações (AIPEX) vai levar, de 12 a 14 de Abril, à Zona Económica Especial Luanda-Bengo (ZEE), o Corpo Diplomático acreditado em Angola para visitar as instalações e constatar as oportunidades de investimento que a referida infra-estrutura oferece aos investidores estrangeiros.

A referida visita, de acordo com o comunicado de imprensa da ZEE, a que o Correio da Kianda teve acesso, é de realização conjunta entre o Ministério das Relações Exteriores e da AIPEX. Os embaixadores estarão divididos em quatro grupos. Assim, no primeiro dia, 12 de Abril de 2021, a delegação conjunta vai receber o grupos de Decanos dos Embaixadores. No segundo dia, serão recebidos dois grupos, nomeadamente, os Embaixadores de África e Médio Oriente e p grupo de Embaixadores da Europa, ao passo que os Embaixadores da América e da Ásia serão recebidos a 14 de Abril, ultimo dia das visitas.

A nota refere ainda que além de visitar às instalações da Administração da ZEE EP, os quatro grupos de embaixadores farão uma visita guiada para constatar o estado actual das infraestruturas, e inteirar-se da produção em curso nas mais variadas unidades industriais localizadas na Zona Económica Especial Luanda-Bengo (ZEE), incluindo os projectos novos e em fase avançada de construção e as oportunidades de investimento que a ZEE oferece aos empresários dos seus países.

A delegação que coordena a visita é composta pelo Ministro das Relações Exteriores, pelos Secretários de Estado para as Relações Exteriores e para Cooperação Internacional e Comunidades Angolanas, pelos PCA da AIPEX/ZEE, do IGAPE e de distintos Directores Regionais do MIREX.

Sobre a Zona Económica Especial Luanda-Bengo (ZEE)

Criada em 2009, a Zona Económica Especial (ZEE) Luanda-Bengo, tem como missão a atrair investimentos internos e externos, nacionais e estrangeiros, incentivar o desenvolvimento e a diversificação da economia do país, por via do aumento da produção, crescimento das exportações, redução das importações e criação de emprego, com vista à redução da pobreza.

Com mais de oitenta unidades em funcionamento no seu portfólio e mais de seis mil (6.000) postos de trabalho criados, a ZEE apresenta-se como uma alavanca para o desenvolvimento industrial e produtivo do país, com elevado potencial de crescimento para tornar-se uma referência na região e um centro de atracção de investimentos privados nacionais e internacionais focados na produção com qualidade e em quantidade de uma variedade de produtos.

Investimentos de Capital Privado (2018-2021)

No âmbito da atracção de novos investimentos, de Agosto 2018 à Dezembro 2020, um total de 49 projectos foram registados, dos quais dez novas unidades industriais de capital privado já em funcionamento na ZEE, tratando-se da Gulkis, Mestre Akino, Nexim Technologies, Kaheel Agriculture, BD Salupráfia, Tyo Industries, Dimassaba, Nice South Atlantic, United Steel e Hiberquímica. Além destas, outras novas dez (10) unidades encontram-se em fase avançada de instalação, com previsão de arranque até Dezembro 2021, nomeadamente Alga Group, Mafcom, Mayaya Mafuta, Pacote Certo, Quinta dos Jugais, Yoni Bem, TAI Investimento, ANXING, Hengye Electronics e Turi-Eri, pertencente ao grupo NAKFA, e as restantes 29 percorrendo as diferentes etapas de preparação para início ou continuidade da sua instalação.

Privatização de Activos Públicos na ZEE

Além das unidades acima referenciadas, importa realçar que no âmbito do Programa de Privatização de activos (PROPRIV), levado à cabo pelo Estado, através do IGAPE, cerca de 18 unidades foram já privatizadas, das 26 pertencentes à Sonangol Investimentos Industriais (SIIND), localizadas na ZEE.

Resultados Operacionais

Em termos de resultados de gestão, a dinâmica implementada pela actual Administração, permitiu que os resultados dos exercícios 2018 e 2019 fossem ambos positivos, isto é, resultados líquidos de AKZ 192.236.091 em 2018 e de AKZ 532.713.493, em 2019, permitindo assim que, pela primeira vez desde a criação da ZEE, fosse possível a entrega de dividendos ao seu Accionista Estado no valor de 10% dos resultados líquidos obtidos. Em suma, espera-se que após estas visitas, os Embaixadores acreditados na República de Angola se tornem os porta-vozes, nos seus respectivos países, dos esforços empreendidos pelo Governo Angolano, no sentido de melhorar o ambiente de negócios em Angola, a fim de alavancar o Investimento Privado Externo no país.




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