Politica
Vitória expressiva legitima ACJ a “propor o que quiser” na UNITA, diz analista
O especialista em assuntos políticos, Rui Kandove, disse à Rádio Correio da Kianda, que com a vitória expressiva de 91% no conclave, Adalberto Costa Júnior “tem legitimidade para propor o que quiser e ver a sua pretensão validada pela Comissão Política da UNITA”.
O analista pensa que “ACJ vai propor o que achar como conveniente”. Falou ainda da possibilidade da criação de uma coligação formal para abdicar dos seus símbolos para ter formalidade junto do Tribunal Constitucional.
Já o académico, Eurico Gonçalves, é de opinião que está-se perante a um facto político, por a UNITA manter a Frente Patriótica Unida mesmo sem o PRA-JA – Servir Angola, entretanto, a saída de Abel Chivukuvuku retira uma figura que contribuiu para essa expansão, e introduz uma vulnerabilidade, por entender que Abel atraía seguimentos eleitorais que não convergiam com o partido fundado por Jonas Savimbi.
Eurico disse ainda, que a atribuição da definição do modelo da Frente Patriótica Unida à Comissão Política do “Galo Negro”, revela que a disciplina estratégica terá de formalizar uma nova coligação, avançar com a bandeira própria ou adoptar um modelo híbrido.
O especialista avançou também que “a UNITA tem a oportunidade de transformar a FPU, numa plataforma de causas, do que num acordo de partidos”.
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