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“Violência contra mulheres é uma das mais graves violações dos Direitos Humanos em África”

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A ministra da Acção Social, Família e Promoção da Mulher, Ana Paula do Sacramento Neto, disse, em Nova Iorque, que a violência contra as mulheres e raparigas continua a ser um desafio global que afecta todas as regiões, culturas e contextos socioeconómicos.

Ao discursar no Diálogo de Alto Nível sobre a Ratificação da Convenção da União Africana sobre a Eliminação da Violência Contra as Mulheres e Raparigas (EVAWG): Um Apelo à Acção, a ministra disse que em África o fenómeno constitui uma das mais graves violações dos Direitos Humanos, tornando-se essencial a adopção do instrumento como um compromisso jurídico continental para garantir a responsabilização dos culpados e melhorar a protecção das vítimas.

Em representação da Primeira-Dama da República e vice-presidente da Organização das Primeiras-Damas Africanas para o Desenvolvimento (OAFLAD), Ana Paulo do Sacramento Neto ressaltou que a Convenção se apoia em quadros jurídicos já existentes, como o Protocolo de Maputo e a Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres (CEDAW), reforçando, assim, o compromisso colectivo na erradicação da violência de género.

Aos presentes, a ministra da Acção Social disse que as questões de género e o empoderamento das mulheres são uma prioridade do Executivo para a promoção dos Direitos Humanos e da igualdade de oportunidades.

Psicólogo alerta

Por sua vez, o psicólogo Alberto Kilanda alertou para as consequências dos diferentes tipos de violências cometidas contra as mulheres e crianças.

Por ocasião do Março Mulher, Alberto Kilanda considerou, num sentido geral, a violência como a causa de várias doenças ou condição do fórum psicológico, incluído traumas e depressão.

Para o psicólogo, a violências física, bem como a psicológica acarretam consigo incalculáveis consequências para as vítimas.

Por outro lado, o perito falou do abuso sexual que ocorre dentro da união conjugal, um tema pouco explorado no contexto africano, atendendo a factores culturais.

“Para a erradicação desse problema, existe a necessidade de uma abordagem clara e sem tabus. As mulheres, na qualidade de principais vítimas devem sem incentivadas a denunciar situações de género”, disse.

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