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Virgílio Tyova “impedido” de regressar ao Parlamento

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As investigações a ex-governador do Cunene, Vigílio Tyova, que está a ser acusado de gestão incorrecta de fundos que deveriam favorecer a população afectada pela seca naquela província poderão impedir o governante de retomar as suas funções como deputado na Assembleia Nacional.

Esta semana a Procuradoria-Geral da República ouviu o constituiu arguido o parlamentar que suspendeu o mandato para governar a província do Cunene.

Segundo o regimento interno da Assembleia Nacional evocado por um funcionário daquele órgão de soberania que falou em anonimato, Virgílio Tyova só poderá voltar a ocupar o seu lugar na bancada
parlamentar do MPLA caso o processo na PGR não transite em julgado.

“Neste momento ele não tem como voltar. Ele já foi ouvido na PGR. Talvez só depois do desfecho do processo”, disse o deputado.

O ex-governante está a ser investigado num momento que não goza de nenhuma imunidade. Devido ao processo-crime de que está envolvido, a Assembleia Nacional não poderá votar para o seu retorno na “casa das leis”.

O seu retorno vai depender do apoio que poderá ter do seu grupo parlamentar que é a maioria no Parlamento. Mas antes disso, o seu processo será analisado nas diversas comissões de trabalho e no plenário onde será discutido e votado pelos deputados.

De acordo com uma fonte no Parlamento citado pelo Novo Jornal , o ex-governador, por não ter alegadamente grandes influências no partido que milita, é provável que não será protegido.

Vírgílio Tyova vai ser no entender do funcionário da administração da Assembleia Nacional, mais um exemplo de combate à corrupção no seio do MPLA.

“Ele como não tem família nenhuma, o pessoal do MPLA não vai lhe proteger para ser o exemplo do charme do combate à corrupção”.

A imprensa pública avançou que Virgílio Tyova, vai responder pelo processo número 76/2019, em que também estão os seus ex-colaboradores, Domingos Huango, ex-secretário-geral do governo provincial, Luís Miguel e Silva director do gabinete de Estudos, Planeamento e os assessores Rui China Moçambique e Salomão Himolova.

A rádio Voz da América avança que as investigações estão a ser dirigidas pelo magistrado do Ministério Público, João Panguila, visando avaliar a dimensão da gestão danosa, envolvendo o ex-governador e os seus colaboradores.

Informações em posse do Correio da Kianda, dão conta de queo problema da suposta gestão danosa envolvendo o ex-governador do Cunene e seus colaboradores foi inicialmente descoberto em Maio do ano passado, quando o ex-ministro das Finanças, Archer Mangueira, deslocou-se à província para proceder à avaliação financeira do Plano de Emergência para acudir a situação da seca naquela província.

Virgílio Tyova, foi substituído recentemente no cargo pelo jurista Sérgio Leonardo Vaz

C/ NJ

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