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Vice-PR participa da COP27 no Egipto

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A Vice-Presidente da República, Esperança da Costa, deslocou-se, hoje, 05, à cidade de Sharm-el-Sheik (Egipto), para, em representação do Chefe do Estado angolano, João Lourenço, participar na 27ª Sessão da Conferência das Partes da ONU (COP27), de 6 a 9 de Novembro.

Durante a COP27, as autoridades angolanas irão reafirmar a sua preocupação com as alterações climáticas, um dos maiores desafios que a humanidade enfrenta, pelo conjunto de efeitos que este fenómeno tem provocado.

De entre os temas candentes a defender por Angola na COP27, destaque para o financiamento de alguns projectos voltados ao ambiente, destinados a mitigar os efeitos das alterações climáticas.

Angola vai apresentar os projectos Carbono Azul, que está a ser gizado pela Associação Otchiva, com apoio da Sonangol e da Total, de Centrais Fotovoltaicas, as chamadas energias limpas, por parte dos ministérios da Energia e Águas e dos Recursos Naturais, Petróleos e Gás, bem como o de Hidrogênio Verde.

Os referidos projectos serão apresentados no Stand da Bacia do Congo, que conta ainda com o Projecto Fundo Azul.

A sustentabilidade das áreas protegidas e o impacto dos resíduos sólidos sobre o ambiente são, entre outras, questões candentes a analisar durante a COP27.

Angola tem dado passos concretos para mitigar o efeito das alterações climáticas, sendo que um destes foi a Construção do Canal do Cafu, projecto que visa levar água do rio Cunene às populações das províncias do Cunene e Namibe, para mitigar os efeitos da seca nestas regiões.

COP27/Conferência das Partes

As cimeiras climáticas da ONU são realizadas todos os anos, como forma de pressionar os estados a entrarem em acordo quanto à adopção de medidas que limitem o aumento da temperatura global, que já subiu 1,1°C e caminha para 1,5°C.

De acordo com o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), se as temperaturas subirem de 1,7 a 1,8°C acima destes níveis, metade da população do mundo pode ser exposta ao calor e à humidade, com graves riscos para a vida.

Entretanto, para evitar esta tendência, 194 países assinaram o Acordo de Paris em 2015, comprometendo-se a “seguir os esforços” para tentar reverter o aumento da temperatura média global para os tempos pré-industriais.

Por ANGOP




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