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Viatura da PIR envolvida em atropelamento mortal no São Paulo

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Por: António Miller

Segundo o que avançam algumas testemunhas oculares, tudo começou por volta das 22h00, quando “Bebé” recebe uma ligação telefónica de um amigo para o socorrer de motorizada. Já na entrada da igreja do São Paulo, ele e o amigo que conduziam as suas motorizadas, depararam-se com uma operação stop realizada por agentes da polícia de intervenção rápida, que os interpelou. Bebé e o seu amigo não pararam e por isso foram perseguidos pela patrulha da policia que sem meias medidas, abalroaram os dois motoqueiros tendo provocado a queda mortal de Bebé.

“Não satisfeitos com a barbaridade, os agentes pararam, desceram do carro e olharam para a vitima, que já estava desfalecida no asfalto, e foram embora sem prestar socorro, mesmo vendo o estado grave em que Bebé se encontrava”, explica Mará, o amigo com quem bebé andava.

O jovem que trabalhava como mecânico de motorizadas, ainda chegou a ser socorrido por populares que tentaram leva-lo para o Hospital do Prenda, mas Bebé não resistiu aos ferimentos e morreu nas imediações do 1º de Maio. 

Os agentes envolvidos no atropelamento, chegaram a ser detidos pelos colegas da ordem pública afectos a 9ª esquadra, mas segundo um dos parentes, quando os mesmo estavam a ser encarcerados e os familiares da vitima procediam a abertura de processo crime sobre a ocorrência, eis que chega um outro carro da PIR com mais de 10 elementos armados, e sem respeito pelos colegas da 9ª esquadra, evadiram a cela e retiraram os seus colegas, alegando que os mesmos deviam estar detidos na unidade onde pertenciam, o episódio provocou certa altercação entre os agentes dos diferentes órgãos. 

O Correio da Kianda tentou sem sucessos contactar o porta-voz do Comando Provincial da Policia de Luanda. 

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