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Viaduto do Camama põe fim a anos de poeira e trânsito infernal

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A circulação automóvel, dez meses depois, foi retomada parcialmente hoje na ex-rotunda do Camama, depois de o Presidente da República, João Lourenço, ter inaugurado o viaduto local.

João Lourenço, aparentemente satisfeito, percorreu parte da ponte a pé, ao mesmo tempo que recebia explicações do ministro da Construção e Obras Públicas e empreiteiros.

O viaduto que liga a via expressa e a Pedro de Castro Vandunem Loy é uma estrutura composta por um tabuleiro central de 493,7 metros de comprimeto e 25 de largura, com 11 metros de cada lado e 1,5 de berma.

O tabuleiro central é suportado por quatro colunas de 14 metros cada. Sob o tabuleiro há uma circular para passagem de automóveis que saem do bairro Dangereux ou Talatona para o Calemba II-Viana e vice-versa.

O viaduto é uma estrutura da estrada entre o Golf II e via expressa que ainda regista obras em alguns pontos.

A directora do Instituto Nacional de Estradas (INEA), Rosária Kiala, destacou a importância da infraestrutura para o desanuviamento do congestionamento do trânsito automóvel nesta parte de Luanda. O viaduto tem capacidade para a circulação de cerca de nove mil viaturas por hora.

O viaduto de Camama faz parte de seis nós viários que começaram a ser construídos em Março deste ano em Luanda para dar maior mobilidade viária da periferia o centro da cidade e vice-versa.

A construção incluiu a micro e macrodrenagem, o elevado do nó viário da rotunda do Cemitério de Camama e o binário na Avenida Pedro de Castro Van-Dúnem “Loy”.

A via expressa-Camama-Avenida Pedro de Castro Van-Dúnem “Loy” tem aproximadamente 10,5 quilómetros.

A sua construção destinou-se a beneficiar o tráfego proveniente das diversas localidades vizinhas, para  facilitar a circulação dos veículos, pessoas e mercadorias, além de melhorar, de forma razoável, a mobilidade e acessibilidade da região metropolitana, de acordo com as directrizes no Plano Director Geral Metropolitano de Luanda (PDGML).

Este projecto é uma das soluções técnicas para facilitar o acesso ao novo Aeroporto Internacional de Luanda que contempla a construção de uma nova linha férrea a partir da Estação ferroviária do Bungo em cerca de 50 quilómetros.

Os viadutos da Boavista, do Zambizanga, unidade operativa, Zango e Kilamba foram inaugurados em Agosto.

Além deste, está em construção desde Março de 2015, um outro sobre os caminhos de ferro de Luanda, na avenida Hoji Ya Henda, nas proximidades do mercado Tunga Ngó.

Antes dessas inaugurações, a malha rodoviária de Luanda já contava há vários anos com um túnel que liga as avenidas de Portugal e Rei Katyavala, sob a avenida Lénine, outro na 21 de Janeiro sob um nó rodoviário que dá acesso ao Prenda, assim como uma ponte em trevo à entrada do Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro.

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