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Veto chinês a Boeing faz disparar acções de outras empresas no mercado internacional

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As acções da Embraer dispararam nesta terça-feira, 15, na Bolsa do Brasil (B3), depois da decisão do governo da China de proibir a compra de jatos e peças da Boeing por parte de empresas aéreas chinesas. A Airbus operou, igualmente, em alta de 1,21%.

A medida foi mais uma retaliação de Pequim contra o “tarifaço” imposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Por volta das 12 horas de Brasília (16 horas em Luanda), os papéis da Embraer registavam valorização de 3,75%, cotados a R$ 65.07. A tendência de alta desenhou-se desde a abertura da B3, às 10 horas.

A imprensa local destacou que pela manhã, as acções ordinárias (ON, que dão direito a voto em assembleias) da Embraer chegaram a subir mais de 4%. Com isso, os papéis da empresa tornaram-se o principal propulsor da alta da Bolsa brasileira (B3) naquele período.

“Com represália contra a Boeing, mas cujo alvo é o governo norte-americano, os investidores passaram a acreditar que a companhia brasileira possa suprir parte da demanda chinesa com a venda de aeronaves”, lê-se na imprensa brasileira.

A China representa um dos mercados mais relevantes para a Boeing no longo prazo. A companhia estima que o país asiático responderá por cerca de 20% das entregas globais de aeronaves nas próximas duas décadas.

Até Março de 2025, dezoito das 130 aeronaves entregues pela Boeing foram destinadas a companhias chinesas.

Com agências internacionais

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