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Venezuela suspensa do Mercosul por “ruptura democrática”

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Os países fundadores do Mercosul, organização de cooperação política e económico da América do Sul, aprovaram este sábado por unanimidade a suspensão da Venezuela como membro. Desde dezembro que o país estava impedido de exercer funções como membro da organização, mas a nova sanção vai mais longe.

Os representantes do Brasil, da Argentina, do Uruguai e do Paraguai, os quatro países fundadores do bloco, aprovaram a suspensão do país liderado por Nicolas Maduro, por “ruptura da ordem democrática”.

Aloysio Nunes, ministro brasileiro dos assuntos exteriores – país que exerce a presidência rotativa do organismo – diz que “é intolerável que tenhamos no continente sul-americano uma ditadura”. Posição que o governante já tinha expressado na sexta-feira, na sua conta de Facebook.

A decisão de suspender o país tem como suporte legal a chamada  cláusula democrática, instituída no Protocolo de Ushuaia de 1996, que afirma que os países do Mercosul devem respeitar a democracia.

A cláusula diz que “a plena vigência das instituições democráticas é condição essencial para o desenvolvimento dos processos de integração entre os Estados Partes do presente Protocolo”.

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