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Venezuela: mundo deve levar a sério declarações de vice de Maduro e dar resposta proporcional

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Chavista Diosdado Cabello tomou por estúpida a sugestão do presidente brasileiro para realização de novas eleições na Venezuela, visando contrariar a crise pós-eleitoral. Sem se importar com vontade popular e/ou com a verdade eleitoral, apresentando as actas, Cabello demonstra que a ele e a todo o regime de Maduro interesse apenas o poder e nada mais.

Os países democráticos de todo mundo, quer em África, quer na América, na Europa e na Ásia, devem levar a sério as declarações do vice-presidente do partido de Nicolas Maduro, o Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), Diosdado Cabello, que declarou que a ideia do governo brasileiro de novas eleições na Venezuela, numa espécie de segunda volta, é “erro, para não dizer uma estupidez”.

“Aqui na Venezuela não há segundo turno. A Constituição não prevê segundo turno. Isso não é uma ideia, é um erro, para não dizer estúpido. As eleições não vão se repetir porque aqui Nicolás Maduro ganhou”, disse o responsável sem apresentar provas da vitória de seu candidato.

Ou seja, usam o nome do povo, escudando-se numa força militar e policial para reprimir parte significativa do próprio povo que apenas reclama pela apresentação das actas que atestam os verdadeiros resultados.

Actualmente, a carga militar e policial quase que é sentida quotidianamente, sob ordens de Maduro e seu regime. A referida operação militar e policial tem somado mortes e detenções em grande número.

E diferentes segmentos atribuem a responsabilidade da presente crise ao Conselho Nacional Eleitoral (CNE), que, sem compilar provas atribuiu 51,20% dos votos a Nicolas Maduro e a 44% ao principal candidato da oposição, Edmundo Gonzalez Urrutia.

Entretanto, a equipa de Edmundo Gonzalez Urrutia tem outros números, e aponta que o seu candidato venceu o pleito com cerca de 70% dos votos, e exige, em nome da verdade eleitoral, em respeito à vontade popular, que se publique as actas eleitorais.

Face tudo exposto, as democracias deveriam juntar sinergias sob pena de a democracia global estar sob risco.

E as democracias africanas, sobretudo, jogariam um papel preponderante para demover Nicolas Maduro de seus intentos que deixam explícita a tendência ditatorial, tendo em conta que não opta por observar nada mais senão a sua vontade.