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Vendedores ambulantes e fiscais entram em confronto

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Vendedores ambulantes e agentes da fiscalização de Luanda entraram em confronto, nesta segunda-feira, 14, por causa da proibição de vendas nas ruas, nos dias não autorizados, devido ao Estado de Calamidade em consequência da covid-19. Em decorrência da  autêntica “batalha campal”, um agente fiscal encontra-se hospitalizado.

De acordo com o director municipal dos serviços de fiscalização da Comissão Administrativa de Luanda, Fernando Luis João, o facto ocorreu quando cinco agentes da fiscalização tentaram impedir a venda desordenada na baixa da cidade de Luanda, nas imediações do Largo do Kinaxixi, quando foram surpreendidos pelos vendedores, e de imediato foram alvo de arremeço de vários objectos.

“Eles estavam em defesa e o número da população era a maioria, desobedeceram a ordem, começaram a arremeçar objectos por detrás dos nossos agentes da fiscalização, logo de imediato contactamos a Polícia Nacional para identificar os possíveis autores desta acção”, disse.

Fernando Luis João deu a conhecer que durante os confrontos, um agente da fiscalização foi gravemente atingido e de imediato foi levado para um hospital, e que neste momento encontra-se em casa com perturbação mental.

“Um agente encontra-se num estado não muito bem, está com transtornos psicológicos em função como foram brutalmente recebidos no local, o responsável assegurou que  estão a continuar a trabalhar com as forças da polícia no sentido de fazer uma mega operação conjunta para identificar os prevaricadores e serem apresentados nos órgãos de direito”, reforçou.

Na manhã desta quarta-feira, 16, a equipa do Correio da Kianda deslocou-se até a baixa de Luanda, nas imediações do Largo do Kinaxixi. Em entrevista ao nosso jornal, os vendedores responderam dizendo que é “nas ruas que ganham a vida” e classificam a actuação da fiscalização como desumana.

Os vendedores afirmam que decidiram promover manifestações que culminaram com alguma confrontação com os fiscais.

Em quase todas as principais avenidas da capital (Luanda), habitualmente ocupadas por vendedores ambulantes, há sempre uma brigada da fiscalização administrativa posicionada para evitar a ocupação das mesmas.




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