Sociedade
Vandalização de conduta deixa habitantes de cinco localidades sem água no Cunene
Habitantes de cinco localidades da província do Cunene estão há uma semana privados do fornecimento de água potável, por conta da vandalização da conduta de água Xangongo Ondjiva.
Trata-se das localidades de Móngoa, Amóngoa, Mbulunganga, Namacunde e Ondjiva, onde mais de 300 mil habitantes estão sem água a jorrar das torneiras. Os habitantes dizem que o recurso tem sido as cacimbas, água que desinfectam com lixívia.
Entretanto, os mesmos afirmam que o consumo desta água imprópria está a causar diarreia, para aquelas pessoas que não conseguem comprar lixívia para desinfectar a água.
O representante das comunidades de Ondjiva, Lino Matialo, defende a identificação das razões da vandalização, que segundo fez saber, são frequentes nos meses de Agosto a Novembro.
Entretanto, o administrador para área técnica da Empresa de Água e Saneamento do Cunene, Evangelisto Kamati, garantiu que os trabalhos em curso já permitiram restabelecer, ontem, o fornecimento de água potável em alguns bairros da cidade de Ondjiva.
Jorge Emmanuel, morador de uma das localidades afectadas, defendeu a criação de condições para que a água chegue as populações que vivem ao longo do troço de 97 KM da conduta, de modos a evitar a vandalização das condutas.
“Não é possível essas pessoas verem as condutas de água passar por si e não terem acesso. Esses trabalhos paliativos de remendar uma conduta sempre que há vandalismo, não vai acabar agora. Tem de se fazer ai um trabalho profundo, no sentido de abranger o maior número possível de beneficiários”, afirmou.
A conduta em causa, foi construída en 2012, no ámbito do programa “Água para todos”. Informações dão conta de que actos de vandalização na conduta de água é frequente.