Sociedade

“Vandalismo de bens públicos deve ser considerado como crime contra segurança de Estado”, diz analista

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O jurista David Mendes disse à Rádio Correio da Kianda que o vandalismo de bens públicos deveria ser enquadrado nos crimes contra a segurança social, e não como apenas danos. O especialista defende que o referido acto deveria ser punido com uma pena de 5 a 15 anos de prisão.

Segundo argumentou, tais práticas prejudicam “a economia e a paz social”.

David Mendes deu como exemplos os prejuízos causados nos últimos dias nas províncias do Cuanza Sul e Benguela em que mais de 300 mil famílias ficaram privadas da corrente eléctrica.

Por seu turno. o filósofo Almeida Pinto apontou os efeitos de vandalismo público, no caso concreto da vandalização de cabos eléctricos de alta tensão, e apelou as autoridades de defesa e segurança no sentido de intensificar as acções para pôr termo a essas práticas criminosas.

Por sua vez o especialista em ciência política, Eurico Gonçalves, afirmou que não justifica as razões que venham a ser apresentadas pelos infractores, pelo que advoga a participação de todos os seguimentos da sociedade no combate a este mal que enferma a nossa sociedade.

Entretanto, na província do Huambo, os amigos do alheio voltaram a vandalizar as torres de alta tensão que transportam a corrente eléctrica para os municípios da Caála e Ekunha, situação que pode deixar aquelas regiões do planalto central às escuras, afectando também a centralidade Faustino Muteka. A informação foi revelada à imprensa pelo responsável da ENDE no Huambo.

O gestor apelou os populares a denunciar qualquer acto dos agentes do crime juntos das autoridades policiais.

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