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Universidade Metodista de Angola dispensa quase metade dos colaboradores

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A Universidade Metodista de Angola (UMA) prevê dispensar até 45 por cento dos colaboradores, uma decisão que, de acordo com um comunicado emitido pela instituição, a 5 deste mês, divulgado pelo Jornal de Angola, já foi levada para o conhecimento do Ministério da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social.

O documento da UMA justifica que o despedimento resulta da crise económica no país, que “já estava a ameaçar antes da covid-19, e que atingiu duramente a Universidade, com a redução brusca de receita nestes primeiros meses”.

“Agora, o aprofundamento da crise atinge directamente as famílias”, refere o comunicado, assinado pelo administrador único da UMA, reverendo Manuel João André, que acrescenta que a crise é um cenário de inviabilidade para o retorno de parte significativa dos estudantes, quando as aulas forem retomadas.

No comunicado, a Universidade explica que está, há três meses, sem pagar salários aos trabalhadores. “Antes que a situação se agrave ainda mais e para não mantê-los sob um contrato que não lhes dá garantias, neste momento, optamos por reestruturar a instituição”, sublinha o documento, que conclui ser uma decisão difícil e sofrida, mas que é a mais responsável e honesta para o momento.

 

C/ NG

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